Por Breno Mariano Robles – Jornalista Registro nº 4203/ES

O dia 17 de outubro de 1992 foi a data proclamada pela ONU (Organização das Nações Unidas) para mobilizar tanto os políticos quanto as sociedades, tendo como um de seus objetivos incentivar implementações de medidas que ajudem a mudar o cenário da pobreza espalhada pelo mundo.

Trazendo para o âmbito nacional, a maior parte dos políticos brasileiros (em especial aqueles que habitam os poderes da esfera federal), parecem não ter compreendido ainda a verdadeira essência da ideia estabelecida para esta data. É nítido que o país segue remando no sentido contrário ao qual deveria estar sendo realizado, deixando de estar combatendo de fato a pobreza que assola nossa nação.

Não será simplesmente mantendo programas de benefícios com valores irrisórios em um país como o nosso, em que precisamos conviver com uma moeda fraca e uma inflação instável, que conseguirão garantir ao cidadão sair da linha da pobreza. É preciso muito mais que um “programa bolsa qualquer”, para oportunizar que a pobreza seja eliminada. É preciso capacitar profissionalmente quem nela se encontra!

Só com o conhecimento e a capacitação profissional dessas pessoas, presenciaremos uma mudança significativa em suas respectivas vidas e veremos a erradicação da pobreza no Brasil. É preciso investir em projetos sociais sérios que capacite, treine e prepare o cidadão para uma melhora significativa em sua vida, assim será possível colocar o Brasil nos trilhos propostos pela ONU.

Se esse investimento no conhecimento e preparação do cidadão, fossem realizados naqueles que ainda estão em busca da sua formação enquanto cidadão. Sem sombra de dúvidas teríamos resultados mais significativos e permanentes na sociedade. Investimentos realizados nas crianças e jovens, ainda durante o período estudantil/escolar já eram para estar a todo vapor em nosso país.

A própria escola de tempo integral abre essa oportunidade, eixos trabalhados como o protagonismo, eletivas, projeto de vida e outros, deveriam estar proporcionando atividades do mundo dos negócios e abrindo um caminho para os investimentos e o empreendedorismo.

No entanto, enquanto os agentes políticos detentores de mandatos continuarem se negando a olhar com seriedade para essas ações, mantendo segundas intenções, veremos cada vez mais pessoas vivendo na linha da pobreza em semáforos, nas portas de restaurantes e supermercados.

Investir no conhecimento e na preparação do cidadão, em especial o que se encontra em formação, garantirá a ele o sustento com o seu próprio esforço. Trará dignidade aos que hoje estão excluídos, e ainda contribuirá para uma economia muito mais forte e um país com melhor qualidade de vida a todos.

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